Cerca de 2,6 mil pessoas deixaram suas casas por causa da chuva no RJ
O número de pessoas que tiveram que deixar suas casas por causa do temporal que atingiu o estado do Rio de Janeiro já chega a cerca de 2,6 mil, entre desalojados e desabrigados. As informações são mais recente boletim divulgado pela Defesa Civil estadual, na noite desta sexta-feira (4). A chuva deixou um morto e um desaparecido em Xerém, na Baixada Fluminense.
Um menino de 9 anos que estava desaparecido em Nova Iguaçu foi encontrado na noite desta sexta com vida. Segundo a Secretaria de estado de Defesa Civil, ele estava perto do bairro de Santa Eugênia. O Corpo de Bombeiros fez os primeiros atendimentos e o encaminhou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cabuçu, sem ferimentos graves. O funcionário da Cedae Enéas Paes Leme segue desparecido.
Uma segunda morte, de Roberto Maggessi de Souza, que foi atingido por uma árvore após deslizamento de terra no Alto da Boa Vista, não foi contabilizada pela Defesa Civil como causada pela chuva.
A maior preocupação da Defesa Civil em relação à chuva são as regiões Serrana e Costa Verde, no Sul do Rio de Janeiro, principalmente, por causa do solo encharcado. Segundo o superintendente do órgão, Luis Guilherme Ferreira, em Angra dos Reis, na Costa Verde, o acumulado de chuvas chega a 312 milímetros o que torna a região muito sensível a novos desastres. "A Costa Verde e a Região Serrana devem ter a atenção redobrada por serem áreas de encostas" afirmou Luís Guilherme Ferreira.
De acordo coma Defesa Civil, na Região Serrana, as comunidades atenderam ao sistema de alerta e deixaram suas casas. "O alarme é o único método atualmente que pode salvar vidas", disse Ferreira, sobre as sirenes de alerta.
Já em Angra dos Reis e Mangaratiba, na Costa Verde, foram registrados deslizamentos. Em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, por causa do deslocamento de água vindo de Duque de Caxias, município vizinho, houve inundação de ruas em vários pontos da cidade.
O município de Paracambi, na Baixada Fluminense, também entrou para a lista das cidades afestadas pela chuva por causa da maré alta na Baía de Guanabara, o que dificulta o escoamento das águas.
Segundo o coronel Ferreira, a equipe dos bombeiros continuará reforçada nos próximos dias. A Defesa Civil estadual espera que haja estiagem por pelo menos três dias para que o trabalho de socorro dos bombeiros seja facilitado.
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