Motorola Razr HD é quase perfeito
Equipamento 4G é potente e elegante, mas tem problemas no uso do GPS
Esses celulares granda-lhões são mesmo uma beleza. E quando eles contam com uma rede móvel turbinada, então, aí é que mostram como são interessantes. Um dos expoentes da nova tendência é o Motorola Razr HD, um dos dois smartphones comercializados no País que podem usufruir da rede 4G (o outro é o Samsung Galaxy S III) local. Com tela de 4,7 polegadas e rodando Android, o smartphone é um excelente equipamento, ainda que não seja perfeito. Elegante e funcional, traz elementos de destaque, como câmera frontal de qualidade ímpar e bateria robusta. Por outro lado, fazem falta certos atalhos presentes até em outros equipamentos da fabricante.
Primeiro, o que é bom: a experiência de uso do Razr HD é excelente. É um smartphone muito robusto, do ponto de vista computacional, o que garante que os softwares rodem suavemente. Mesmo games elaborados, como Temple run 2 rodam tão bem quando em plataformas teoricamente mais potentes, como iPads de última geração. O motivo é o processador: no coração do Razr HD há um chip dual core de 1.5 GHz, além de 1 Gb de memória RAM.
O bom processamento, combinado à câmera de 8 megapixels, que grava em HD a 720p, também confere ótimos resultados no registro de vídeos. E aí vem o diferencial da rede 4G. Imagine gravar um clipe curto, de dois minutos, em alta definição. O resultado sai em torno de 230 Mb. Compartilhar um arquivo deste tamanho numa rede 3G é impossível. Por isso uma rede móvel de quarta geração é tão importante.
Mas o Razr HD também oferece alternativas para quem não quiser (ou puder) usar uma conexão tão rápida. É que o aparelho vem com um editor de vídeo muito simples e eficiente, que permite reduzir em até dez vezes o tamanho do arquivo de vídeo.
Falando em resolução, a tela do Razr também é excelente, podendo reproduzir imagens em alta definição. O aparelho possui uma saída HDMI para ser conectada em TVs e conta com memória interna de 12 Gb, expansível com cartão microSD. Ele também possui câmera frontal de 1.3 megapixels para videochamadas que registra imagens com qualidade surpreendente. Outro ponto positivo é a bateria: nos testes, foram feitas gravações e edições de vídeo, jogos e várias transferências de dados. Mesmo assim, uma única carga em um dia de uso consumiu menos da metade da energia do aparelho.
O que não é tão bom a respeito do Razr HD é que, por ser 4G, ele precisa de um pouco mais de espaço para circuitos e bateria. Então, apesar de ter a mesma tela de seu irmão Razr I, sua carcaça é consideravelmente maior. O resultado final não incomoda. Claro que é necessário um pouco de costume para manusear um equipamento tão grande.
Agora, o que definitivamente não é bom no Razr HD é o seu GPS. Muito impreciso, ele falhou em todos os testes. Google Maps, Map My Ride e até o sistema de navegação da Motorola apresentaram defeito. E como GPS é elemento fundamental em qualquer smartphone que se preze, esse é um defeito grave no projeto. O smartphone custa R$ 1.699.
Category: Motorola Razr HD, Smartphone
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